Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Santos, Adriana Oliveira dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11069
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Resumo: |
Resumo: No presente estudo foi investigado a atividade antimicrobiana e antileishmania de óleos da copaíba obtidos de diferentes espécies do gênero Copaifera utilizados na medicina popular Os óleos foram estudados quanto a sua ação sobre a inibição do crescimento de bactérias Gram-positivas, Gram-negativas, fungos filamentosos, leveduriformes, bem como sobre formas promastigotas, amastigota axênicas e intracelulares de Leishmania amazonensis Resultados da atividade antimicrobiana demostraram que os óleos obtidos das espécies Copaifera martii, C officinalis e C reticulata (coletada no estado do Acre) apresentaram significativa inibição do crescimento das bactérias Gram-positivas Staphylococcus aureus incluindo meticilina-resistente, Staphylococcus epidermidis, Bacillus subtilis e Enterococcus faecalis (MIC = 31,3 – 62,5 µg/ml) O decréscimo da viabilidade de S aureus foi observado a partir de 3 h de tratamento com o óleo obtido de C martii Para os fungos dermatófitos (Trichophyton rubrum e Microsporum canis), a atividade antifúngica foi moderada Por outro lado, nenhum óleo obtido das espécies de Copaifera inibiu o crescimento de bactérias Gramnegativas e leveduras Foram visualizadas alterações morfológicas e ultraestruturais por microscopia eletrônica de varredura e microscopia eletrônica de transmissão de S aureus tratadas com óleo de C martii Dentre as alterações observadas, destacam-se os rompimentos e danos na parede celular, com conseqüente liberação do material citoplasmático As alterações indicam que o óleo da copaíba pode ter efeito sobre a parede celular Adicionalmente, todas as espécies de Copaifera estudadas foram ativas na inibição do crescimento de formas promastigotas de Leishmania amazonensis O óleo mais ativo foi o proveniente da espécie C reticulata (coletada no Pará) com valores de IC5 de 5, 15, e 2 µg/ml para promastigotas, amastigotas axênicas e amastigotas intracelulares respectivamente O ensaio de citotoxicidade demonstrou que o óleo obtido de C reticulata (coletado no Pará) tem efeito seletivo sobre os protozoários Com base nesses resultados, pode-se dizer que óleos 9 da copaíba são fontes promissoras de novos compostos no tratamento das doenças infecciosas |