Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Dias, Daiane de Oliveira |
Orientador(a): |
Koester, Leticia Scherer |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/234297
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Resumo: |
O óleo de copaíba (OC) é amplamente empregado na medicina popular como anti-inflamatório. É extraído de árvores do gênero Copaifera, encontradas principalmente na região amazônica e no Cerrado brasileiro. Estudos têm mostrado que a atividade anti-inflamatória pode ser atribuída ao alto conteúdo de β-cariofileno, sesquiterpeno encontrado especialmente na espécie Copaifera multijuga Hayne. A baixa hidrossolubilidade do OC dificulta a sua incorporação em formas farmacêuticas de uso tópico. Neste contexto, as nanoemulsões aparecem como potencial sistema para administração tópica deste óleo. Assim, o objetivo deste trabalho foi investigar a viabilidade de veiculação do OC nesses sistemas. Primeiramente, duas diferentes formulações foram preparadas, por homogeneização à alta pressão, e avaliadas quanto às suas propriedades físico-químicas e teor de β-cariofileno. O doseamento do β-cariofileno foi validado por HS-SPME-GC, onde as condições de extração foram otimizadas por um planejamento fatorial Box–Behnken 33. Posteriormente, realizou-se um estudo de formulação utilizando planejamento fatorial fracionado 24-1, onde foram avaliados o efeito da composição do núcleo oleoso e tensoativos sobre as propriedades físico-químicas das nanoemulsões produzidas pelos métodos de homogeneização à alta pressão e emulsificação espontânea. Também foi acompanhada a estabilidade das formulações durante 90 dias a 4 e 25 °C. Como resultado da otimização da extração de β-cariofileno obteve-se que os melhores níveis deste composto foram encontrados quando a extração foi feita sem adição de sal à temperatura de 45°C e após 20 minutos de exposição da fibra. O método de doseamento mostrou-se linear, preciso, exato e robusto. Observou-se também efeito parcialmente protetor das nanoemulsões sobre a degradação do β-cariofileno, no ensaio de degradação forçada realizado durante a validação. No que se refere ao estudo de formulação, o método de homogeneização à alta pressão mostrou ser mais adequado para a produção nanoemulsões com OC. A nanoemulsão que apresentou as melhores características foi aquela que continha 20% de OC, 10% de TCM, 3% Span 80® e 1% Tween 20®. Todas as formulações mantiveram-se estáveis a 4 °C durante 90 dias. O uso de TCM provou ser uma boa estratégia para fixar a fração volátil do óleo de copaíba em nanoemusões. |