Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Santos, João Gustavo Verissimo dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/8675
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Resumo: |
Resumo: Para o historiador da cultura, estudar o povo e suas representações sempre foi algo demasiadamente difícil visto que as fontes, em sua grande maioria, eram produzidas pelas classes hegemônicas da sociedade, e que o analfabetismo massivo fazia a cultura popular se abrigar nas formas orais em detrimento das escritas Meu objetivo na presente pesquisa é estudar o povo do início do século XVI em Portugal usando peças de teatro de Gil Vicente como fontes No entanto evitaremos dualidades como erudito e popular ou elite e plebe: a definição de povo que utilizaremos se focará em identificar os discursos em comum que formavam a “mentalidade coletiva” do povo português Para atingir tal pretensão o conceito de voz, criado por Paul Zumthor nos servirá ao tangenciar a ideia de lugar social – ou classes – para focar no lugar cultural, ou seja, na cultura compartilhada pelos indivíduos de um mesmo espaço apesar de suas diferenças Além disso, usando outra terminologia “zumthoriana”, Gil Vicente se encaixava como um intérprete do povo português devido a suas origens na classe dos artesãos, passando por seus estudos de Direito em Lisboa até chegar a ser o maior dramaturgo da corte de seu tempo A obra de Gil Vicente joga luz sobre as estruturas da sociedade lusitana no início do conturbado e exuberante século XVI |