Comparação das alterações morfológicas e de desenvolvimento provocadas pelo alagamento em plantas de seis espécies arbóreas de leguminosae

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Gonçalves, Regia Cristina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13065
Resumo: Resumo: O alagamento interfere em inúmeras etapas do ciclo de vida das plantas e influencia na composição e distribuição das espécies, podendo induzir diversas respostas nas plantas, como a formação de lenticelas hipertrofiadas, raízes adventícias, redução da biomassa e hipertrofia do caule O objetivo deste trabalho foi analisar o crescimento e desenvolvimento, a formação de lenticelas hipertrofiadas, rachaduras no caule e raízes adventícias em plantas alagadas de seis espécies de Leguminosae Para isso, indivíduos de Inga sessilis (Vell) Mart, Bauhinia forficata Link, Peltophorum dubium (Spreng) Taub, Piptadenia gonoacantha (Mart) JF Macbr, Lonchocarpus muehlbergianus Hassl e Mimosa bimucronata (DC) Kuntze, foram mantidas em solo drenado e alagado por um período de 9 dias M bimucronata e L muehlbergianus foram as espécies mais resitente ao alagamento Em M bimucronata houve o desenvolvimento de raízes adventícias e lenticelas hipertrofiadas durante o alagamento e quanto a razão raiz/parte aérea (razão R/PA), massa seca e comprimento dos diferentes órgãos, não foram observadas diferenças entre plantas alagadas e drenadas Os indivíduos de L muehlbergianus foram pouco afetados por esse estresse e apresentaram formação de lenticelas hipertrofiadas, redução da razão R/PA e do crescimento de raízes e folhas, mas não houve diferenças no crescimento do caule em plantas alagadas e drenadas Já P gonoacantha foi a mais afetada por esse estresse com desenvolvimento de rachaduras na base do caule, pequeno número de raízes adventícias e ausência de hipertrofia do caule, acompanhados de uma redução da razão R/PA, do comprimento da raiz e da TCR da raiz, caule e folha Portanto, as seis espécies de Leguminosae desenvolveram alterações morfológicas e de desenvolvimento e foram afetadas em diferentes graus pelo alagamento prolongado por um período de 9 dias, sendo que essas alterações podem favorecer a distribuição dessas plantas em ambientes alagados