Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Coneglian, Inara Regiane Moreira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/104003
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Resumo: |
Myrtaceae é uma das mais relevantes famílias da flora brasileira. Foi tradicionalmente dividida em duas subfamílias, Myrtoideae, com frutos carnosos, e Leptospermoideae, com frutos secos. Esta classificação vem sendo questionada e estudos moleculares atuais vêm reorganizando a família; a classificação mais recente divide a família em Myrtoideae e Psiloxyloideae, sendo que todas as espécies nativas do Brasil encontram-se em Myrteae. Dentro de Myrteae, trabalhos clássicos reconhecem três subtribos, distintas com base na morfologia do embrião e nas características do tegumento seminal, Eugeniinae, Myrciinae e Myrtinae; no cerrado sensu stricto da região de Botucatu, há representantes destas três subtribos. Atualmente, reconhecem-se espécies cuja posição nas subtribos é indefinida, caso de Blepharocalyx salicifolius. Apesar de sua importância taxonômica, os órgãos reprodutivos de Myrtaceae ainda são pouco conhecidos e poderiam fornecer informações relevantes para a compreensão da evolução dos caracteres nos grupos infrafamiliares. Estudos envolvendo a ontogênese de tais órgãos são ainda mais raros, e estudos ontogenéticos que busquem diferenças no desenvolvimento entre estados de caráter aparentemente idênticos com origens independentes, caso dos frutos carnosos, podem fornecer novas informações, passíveis de aplicação em classificações infrafamiliares. Desta forma, sete espécies de Myrteae tiveram seus órgãos reprodutivos analisados anatomicamente, fazendo-se uso de técnicas usuais de anatomia vegetal, com relação aos seguintes aspectos: 1) Vascularização do ovário de botões florais, a fim de se definir o tipo de ovário ínfero e de se reconhecerem possíveis características utilizáveis em estudos filogenéticos; 2) Desenvolvimento dos pericarpos, procurando... |