O narrador e a memória em Órfãos do Eldorado, de Milton Hatoum

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Breganholi, Elaine Cristina de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14632
Resumo: Resumo: Este estudo aborda a figura do narrador e a representação da memória na obra Órfãos do Eldorado (28), de Milton Hatoum O autor é um romancista que possui um estilo de prosa moderna, mas que se aproxima do estilo clássico de outros romancistas, cujo trabalho, para alguns estudiosos, se configura mediante o olhar de seus personagens repletos de histórias e subjetividades Por meio da memória, por exemplo, cada narrativa do autor se transforma, explorando a riqueza e beleza da região amazônica e revelando uma mistura de culturas entre povos estrangeiros, como árabes e judeus, que proporcionam ao leitor a sensibilização e o contato com grandes obras O objetivo desta pesquisa, portanto, é o de analisar o modo como se configura o narrador e a utilização da memória como recurso narrativo na composição do romance, tomando como ponto de partida a fala de Schøllhammer (211), sugerindo que o narrador, que perpassa sua época com um viés clássico, recorre ao passado para contar sua história, se afirma no presente e confere veracidade à sua memória A análise se ancora em estudos de Benjamin (1987), Santiago (1989), Paul Ricoeur (27), Jacques Le Goff (213), Zygmunt Bauman (25) e Stuart Hall (21) Pretende-se, então, que seja respondida a seguinte pergunta: qual é o conceito de narrador figurado na obra de Hatoum e como, por meio da memória, esse narrador configura sua identidade?