Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Veiga, Sônia Regina Biscaia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/12331
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Resumo: |
Resumo: O trabalho aqui apresentado trata sobre o ECOH - Encontro de Contadores de Histórias de Londrina e os impactos que este festival tem gerado para a cidade e região Sua investigação se desenvolveu a partir dos conceitos de narrador e experiência de Walter Benjamin (1987), cruzados com a relação de Etnotexto de Jean-Nöel Pelen (21) e do contador de histórias contemporâneo proposto por Gislayne Avelar Matos (214) A esses conceitos se juntaram as contribuições de cultura oral de Ong (1998), de performance e poesia oral de Zumthor (218, 21) e do fenômeno dos festivais na contemporaneidade de Montagnani, Morganti e Muti (211) e de Milicent Weber (218) Em diálogo com esses teóricos, a força teórico-metodológica da pesquisa se encontra, no entanto, nas entrevistas realizadas com a coordenação do festival e com os participantes, tanto dos contadores como do público Este material possibilitou uma melhor visualização de quem é esse contador e da dimensão que o festival atinge, no sentido de como o encontro tem contribuído para uma melhoria da sociedade, para a memória cultural da cidade e na formação de indivíduos O trabalho dividido em duas partes buscou responder quem é esse contador de histórias urbano e como ele afeta o outro e a si próprio por meio da palavra e de como um festival que ocupa a cidade com manifestações artísticas assume a importância da oralidade na construção de leitura de mundo, da existência de políticas públicas culturais, da valorização do artista e do contínuo trabalho pela existência e ampliação dos direitos à cultura Assim, para além de compreender e teorizar a respeito do contador e da potência afetiva das histórias, essa pesquisa olhou para essas duas matérias dentro de um encontro-festival, traçando um olhar para a geografia afetiva criada no espaço urbano durante e após sua realização A partir desse olhar, esta pesquisa coloca como um festival contribui para uma dinâmica cultural e social da cidade, ao formar redes profissionais e redes de afeto e criar espaços de conciliações, compreendendo que quando uma história é contada outras são despertadas |