Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Torres, Maria Fernanda Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9907
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Resumo: |
Resumo: Evandro Teixeira, um dos mais importantes fotojornalistas do Brasil, documentou a ditadura civil-militar (1964-1985) e contribuiu para atribuir à fotografia significado e relevância históricas Em uma abordagem analítico-crítica, esta pesquisa visa compreender de que forma as fotografias de Teixeira contribuem para a preservação da memória e são testemunhas visuais do período ditatorial, especificamente das movimentações estudantis em 1968, como a “Sexta-feira Sangrenta” e “Passeata dos 1 mil” Pretende-se, portanto, revisitar a luta do movimento estudantil por meio de levantamento histórico; analisar iconograficamente fotografias de Evandro Teixeira, compreendendo o significado convencional da imagem; interpretar iconologicamente as imagens e narrativa do fotógrafo como testemunha ocular dos fatos, buscando detectar seus elementos constitutivos (fotógrafo, assunto, tecnologia) e suas coordenadas de situação (espaço, tempo) e, por fim, compreender os desdobramentos da imagem, observando sua ressignificação com o passar dos anos, como expressão da memória histórica da ditadura civil-militar e do movimento estudantil Os dois níveis de análise e leitura de imagens - iconográfica e interpretação iconológica – são fundamentados em conceitos de Erwin Panofsky levantados por Peter Burke na obra Testemunha Ocular: História e Imagem (24) e Boris Kossoy, em Os tempos da fotografia: o efêmero e o perpétuo (27) Como parte complementar e derivativa da análise será proposto, também, um debate sobre história e memória a partir de conceitos de Jacques Le Goff no livro História e Memória (23) e Jeanne Marie Gagnebin, em Lembrar escrever esquecer (29) Concluiu-se que, embora algumas de suas fotografias não tenham conseguido driblar, naquele ano, o aparato da censura, suas imagens alcançaram o objetivo de denúncia e testemunho, sobrevivendo ao tempo e ao imaginário coletivo |