Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Lucchetti, Bruno Fernando Cruz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15728
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Resumo: |
Resumo: A infecção por Trypanosoma cruzi provoca resposta imunológica inata iniciada na fase aguda responsável pela resistência do hospedeiro ao parasito Observa-se inflamação cardíaca progressiva, fibrose com modificações na arquitetura e funcionalidade do coração Recentes estudos têm mostrado que atividade física (AF) crônica de intensidade moderada pode atuar como um fator de resistência contra infecção por T cruzi em animais No entanto, os parâmetros cardiovasculares de pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca (FC), e níveis de óxido nítrico (NO) que acompanham a fase aguda da infecção em animais previamente treinados, não estão esclarecidos O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos do condicionamento físico prévio sobre aspectos inflamatórios, bioquímicos e cardiovasculares da resistência à infecção por Trypanosoma cruzi Camundongos Swiss foram distribuidos aleatoriamente em quatro grupos: Controle e sedentário (CS), controle e treinado (CT), sedentário e infectado (SI), e treinados e infectado (TI) A atividade física foi realizada em esteira por nove semanas Após a AF, os camundongos foram infectados com 5x1³ formas tripomastigotas de T cruzi (cepa Y) Observamos bradicardia de repouso e melhor desempenho nos animais treinados em comparação com os sedentários No 2º dia pós-infecção (dpi), encontramos uma diminuição da FC no SI comparado com animais TI (699,73 ± 42,37 vs 742,11 ± 25,35 bpm, p <,5) Observou-se também aumento da produção de NO, no tecido cardíaco no 2º dpi em SI, e normalizado no grupo TI (2,73 ± 2,74 vs 6,51 ± 1,19 mM) Um aumento da concentração plasmática de citocinas pró-inflamatórias (IL-12, TNF-a, IFN-?,) e MCP-1 foi encontrado no grupo SI, comparado com o TI Ocorreu um aumento da parasitemia nos dias 15 e 17 pós infecção no grupo SI, já no grupo TI esse aumento foi atenuado Além disso, animais TI mostraram aumento da sobrevivência em comparação com SI Nossos resultados sugerem que a AF prévia, desempenha um papel preventivo na resistência à infecção por T cruzi, modulando a resposta inflamatória e níveis de NO de camundongos infectados |