Participação do óxido nítrico no Núcleo Paraventricular do Hipotálamo (PVN) durante os ajustes cardiovasculares em modelos de estresse ortostático em ratos acordados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Andrade, Ozahyr de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15138
Resumo: Resumo: A manutenção da pressão arterial em níveis adequados é de extrema importancia para a sobrevivência humana Para isso o organismo lança mão de mecanismos reflexos que realizam esse controle o momento a momento, mandando informações periféricas para regiões do sistema nervoso central Áreas como o núcleo do trato solitário, área rostral ventrolateral do bulbo, área caudal ventrolateral do bulbo e núcleo ambíguos, são bem conhecidas dentro da literatura como reguladoras do tonus da pressão arterial Atualmente, diversas evidências tem demonstrado que o núcleo paraventricular (PVN) do hipotálamo está envolvido nas respostas reflexas cardiovasculares relacionados com o volume sanguíneo e que o óxido nítrico (NO) é um importante neuromodulador da função cardiovascular e autonômica no PVN Assim, o principal objetivo deste trabalho foi avaliar a modulação cardiovascular e autonômica exercida pelo NO no PVN durante as situações agudas e crônicas ocasionadas pelos modelos de estresse ortostático No primeiro estudo foram utilizados ratos Wistar adultos, com cânulas-guia direcionadas para o PVN e com cateteres na arteria e veia femoralOs animais foram submetidos ao registro da pressão arterial média (PAM) e freqüência cardíaca (FC) em estado consciente Depois de parâmetros basais serem registrados, foi realizada a microinjecção bilateral no PVN de solução salina ou de DEA-NONOato, ou Nw-propyl-L-arginina ou 14W antes da mudança postural ou o head-up tilt (HUT) Nesse estudo os dados encontrados sugerem um envolvimento do óxido nítrico no PVN durante os ajustes cardiovasculares solicitados na mudança postural, principalmente durante a inibição da iNOS que atenuou as variações da pressão arterial e a frequencia cardíaca, assim como uma diminuição do componente simpático durante a mudança postural Em um segundo estudo, ratos Sprague-Dawley adultos foram suspensos pela cauda durante 14 dias (hindlimb unloaded), cânulas-guia direcionadas para o PVN e com cateteres na arteria e veia femoral além de um eletrodo no nervo renal Os animais foram submetidos ao registro da pressão arterial média (PAM) e freqüência cardíaca (FC) e do registro da atividade simpática do nervo renal em estado consciente Durante a retomada das patas traseiras na caixa, foi realizada a microinjeção bilateral de L-NMMA no PVN Nesse estudo, pudemos evidenciar um aumento do efeito tonico pelo óxido nítrico no PVN na regulação cardiovascular e autonomica Em um terceiro estudo, utilizou-se ratos Wistar adultos, com artéria e veia femurais cateterizadas e com cânulas-guia direcionadas ao PVN para a microinjeção de Nw-Propyl-L-Arginina ou 14W bilateralmente em ratos conscientes para em seguida realizar o head-down tilt (HDT) Os dados encontrados nesse estudo sugerem a participação da via neuronal do óxido nítrico no PVN envolvido nas alterações de pressão arterial e autonômicas durante a manobra anti ortostática Dessa maneira nossos dados sugerem uma participação diferenciada das isoformas da via nitrérgica no PVN durante as situações de mudança postural agudas e crônicas