Extração e caracterização de manoproteínas da parede celular de levedura de cervejaria e avaliação das propriedades emulsificantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Costa, Ariane Gaspar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11152
Resumo: Resumo: Volumes consideráveis de células de levedura são descartados por indústrias de bebidas fermentadas e destilarias de álcool A biomassa de levedura após a produção de cerveja é matéria prima para extração de componentes celulares, incluindo a manoproteína O presente trabalho avaliou a viabilidade da utilização da levedura Saccharomyces sp, descartada em cervejaria após processo de fermentação, para extração de manoproteínas A extração foi conduzida conforme delineamento fatorial incompleto, Box-Behnken 33, para as variáveis temperatura (75ºC, 85ºC e 95ºC), tempo, em horas (5, 7 e 9) e concentração (1%, 15% e 2%) da suspensão de parede celular Os resultados evidenciaram que o etanol residual do processo fermentativo não interfere na obtenção de manoproteínas O maior índice de extração foi 4,8%, obtido nas extrações a 95ºC para a concentração 1% durante 7 horas e 15% por 9 horas A validação experimental para obtenção do maior índice predito resultou em 4,5% de manoproteína, confirmando a capacidade preditiva do modelo A manoproteína obtida nas condições preditas de 95ºC, 9 horas e 1% de parede celular, apresentou 51,39% de proteínas e 25,89% de carboidratos, distribuídos entre manose e glicose Na fração protéica foram encontradas proteínas de peso molecular 58kDa e 64kDa A determinação da atividade emulsificante de 62,5±,88% e da estabilidade da emulsão de 96±1,4% permitiram caracterizar a manoproteína obtida como um bioemulsificante Estes resultados demonstraram o valor potencial da levedura descartada como subproduto industrial, na obtenção de manoproteína com propriedades interessantes para a indústria cosmética e de alimentos