Mulheres na luta pela saúde: trajetórias de lideranças comunitárias na cidade de Londrina - Pr

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Galvão, Elaine Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10086
Resumo: Resumo: O presente estudo investiga o processo de emergência de lideranças comunitárias femininas no campo da luta pela saúde Tendo como referência as políticas e programas de saúde da mulher, a análise desenvolvida procurou mostrar como cinco mulheres, moradoras de bairros da periferia da cidade de Londrina – PR, na busca pelo atendimento de suas demandas de saúde, definem estratégias e estabelecem relações com os diversos agentes sociais envolvidos na definição e na execução dessas políticas O estudo enfoca a relevância do gênero para a compreensão dos caminhos seguidos por essas mulheres e das estratégias de luta que estabelecem, frente a uma agenda oficial que, historicamente, tem sido orientada por uma prática que reforça o papel tradicional da mulher e reproduz formas de controle e de opressão contribuindo para a manutenção das desigualdades de gênero A pesquisa e análises desenvolvidas sugerem que, embora a atuação dessas mulheres encontre limitações em termos de potencial transformador das práticas e das políticas de saúde da mulher, ao transitarem por vários campos (religioso, educacional, cultural, político) geram condições para a ampliação de seus espaços de participação, tanto por meio das redes sociais criadas nas suas comunidades e associações populares de mulheres, quanto pela ocupação dos espaços institucionais como os conselhos e conferências de saúde Em suas trajetórias, além de ocuparem espaços e construírem canais pelos quais passam as suas reivindicações, se apropriam e (re)interpretam discursos, (re)significam práticas e (re)constroem identidades