"Não há homem nem mulher" : a tradição paulina e atos apócrifos de Paulo e Tecla atravessado pelo gênero (século I-II)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Viana, Calebe Laridondu
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9941
Resumo: Resumo: A partir dos debates e pesquisas cada vez mais recorrentes sobre mundo antigo, sexualidade e gênero esse trabalho propõe fazer um recorte sobre o Cristianismo Primitivo, dos dois primeiros séculos de nossa era, a fim de compreender como a tradição paulina construiu discursos e práticas sobre as subjetividades Analisarei como as performances de gênero aparecem na Carta aos Gálatas, aos Efésios e em 1 Timóteo, bem como no texto nos Atos de Paulo e Tecla Para construir uma análise sobre esses textos irei estudar quem e quando escreveu esses documentos Partindo de um levantamento bibliográfico sobre o tema e de uma perspectiva interpretativista farei a análise de minhas fontes, contanto com os estudos sobre a subjetividade de gênero, encontrados Joan Scott, Paul Beatriz Preciado, Michel Foucault e Judith Butler A proposta desse trabalho além de somar no campo de estudos da antiguidade numa perspectiva de gênero é também um esforço para comunicar a necessidade de historicizar, dentro das comunidades de fé, a leitura dos textos religiosos Demonstrarei que ao longo dos primeiros séculos da nossa era se procurou reiterar uma norma de gênero para o cristianismo, muito semelhante daquilo que se encontrava no mundo romano