A representação da mulher entre Jesus de Nazaré Paulo de Tarso no Cristianismo Primitivo: (I Século E.C.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Braga, Eliézer Serra [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/144215
Resumo: Essa tese examina os evangelhos e as cartas do Novo Testamento como fontes documentais na busca por construir uma história da importância das mulheres para o estabelecimento bem sucedido da Igreja nos séculos I e II na Palestina e na Diáspora romanas enquanto ainda era identificado como um movimento religioso judaico. Inicia-se essa pesquisa pela obervação do contexto social e cultural mais abrangente da formação do mediterrâneo greco-romano e suas atitudes para com o feminino a partir da análise de escritos dos seus pensadores, historiadores, poetas e filósofos, expondo sua misoginia de estado e suas preocupações pela preservação de valores e tradições religiosas de sua sociedade patriarcal. No capítulo dois procura-se uma aproximação mais acurada do contexto da Judéis do primeiro século onde nasce o movimento que deu origem ao cristianismo e a atitude geral para com as mulheres, observando-se como o sincretismo cultural e religioso que reuniu tradições das culturas presentes na formação do pensamento religioso israelita e judaica influenciaou sua percepção sobre o feminino. Os capítulos três, quatro e cinco são dedicados à observação dos movimentos de Jesus e de Paulo com a peculiar e marcane presença de mulheres que tiveram participação chave para o sucesso do estabelecimento da Igreja ocupando posições de autoridade e as várias formas como sua importância foi diminuída ou apagada dos textos bíblicos e da história por uma processo não natural. Na conclusão se ressalta a realidade e a importância fundamental da mulher ocupando cargos de liderança nos cultos e no sacerdócio antes percebidos como lugares de homens, desde a fundação das comunidades cristãs, não sem incômodr sua sociedade patriarcal. Fica claro que as mulheres tiveram muita liberdade de atuação no movimento de Jesus e recebiam dele tratamento diferencial em relação à atitude geral para com elas. Paulo a principio segue essa mesma atitude para com as mulheres para em algum momento de seu ministério aderir à forma misógina de sua sociedade e estabelecer os primeiros conceitos teológicos que viriam a fundamentar os argumentos necessários para a transformação do cristianismo numa das instituições mais misóginas da história da humanidade.