Tensões entre morte, imortalidade e ressurreição : o conflito de discursos na pregação de Paulo em Corinto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Margiotti, Alaína Garcia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13679
Resumo: Resumo: O capítulo 15 da Primeira Carta de Paulo aos Coríntios demonstra a existência de um conflito entre Paulo e alguns membros da comunidade, que diziam não haver ressurreição dos mortos (versículo 12) Como estes opositores não deixaram fontes diretas que expliquem sua posição, procuramos identificar práticas discursivas existentes neste contexto no que diz respeito às expectativas de uma existência pós-morte, com o auxílio do conceito foucaultiano de prática discursiva, em uma análise crítico-genealógica No primeiro capítulo, buscamos por práticas discursivas sobre o destino além-túmulo na Corinto romana Já no segundo, nos voltamos para a utilização dos conceitos de imortalidade e ressurreição no âmbito judaico Estes dois primeiros capítulos pretenderam identificar antecedentes que poderiam ser sufocados ou corroborados por Paulo Sua posição frente a estes possíveis discursos dissonantes foi analisada em nosso terceiro capítulo, onde relacionamos o pensamento paulino com os antecedentes expostos nos capítulos anteriores, a fim de identificar perpetuações e divergências por parte do líder Paulo Em nossa percepção, o apóstolo, utilizando-se de sua autoridade, teria empreendido princípios de ordenamento e exclusão das práticas discursivas correntes entre os coríntios, separando o que considerou verdadeiro do falso