Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Brunieri, João Vitor Moreno |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17286
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo analisar os filmes S. Bernardo (1972) e Eles Não Usam Black-tie (1981), dirigidos por Leon Hirszman. Em ambos os casos, tratam-se de adaptações de obras já existentes, um romance literário e uma peça teatral. Os filmes foram produzidos durante a ditadura militar no Brasil, mas em momentos distintos do regime: um no auge da repressão e outro no início da redemocratização. Ao analisarmos as características semelhantes e as diferenças em ambos os filmes procuraremos compreender como cada um deles dialoga com seu tempo presente específico, através de mudanças no material original ou em escolhas estéticas. Procuraremos demostrar também como os filmes de Leon Hirszman podem ser interpretados em diferentes contextos e como eles se encaixam na trajetória do cinema brasileiro. Tentaremos enxergar nos respectivos filmes representações da ditadura em momentos distintos e também os discutir em diálogo com as obras que os inspiraram. Em S. Bernardo, o roteiro é bem fiel ao livro e as representações da ditadura são mais alegóricas, enquanto em Eles Não Usam Black-tie as referências ao autoritarismo são mais explícitas e o roteiro faz uma série de modificações em relação à peça. Este trabalho tenta entender esse processo de adaptação das obras e de que maneira elas dialogam com a história do próprio país. |