Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Bandeira, Gabriel Rocha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17319
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Resumo: |
Psicologia e antropologia fazem parte das chamadas ciências humanas. Ambas possuem diversas abordagens na produção de conhecimento, cujo interesse de pesquisa é voltado para o humano e suas múltiplas relações. Ao pensarmos especificamente em psicologia social e antropologia da saúde, podemos perceber paralelos possíveis entre seus campos de saber, através do foco dado à complexidade e dinâmica da constituição do sujeito. Tendo isso em vista, este trabalho visa tecer paralelos entre psicologia social e antropologia da saúde por meio da análise teórica das produções acerca da medicalização e da noção de diferença existentes em cada uma delas, à luz de operadores analíticos foucaultianos. Partimos da abordagem crítica acerca da temática, percebendo a medicalização como importante mecanismo de padronização e controle de modos de existência desviantes dos padrões socialmente aceitos e reproduzidos. Os marcadores dos processos de medicalização aqui analisados são os saberes médicos, a popularização dos conhecimentos e as ações de marketing para a venda de medicamentos. Para tanto, o estudo foi delineado em quatro fronteiras teóricas. Na primeira, é discutida a constituição científica da psicologia e da antropologia e sua vinculação a uma análise crítica da vida em sociedade. Na segunda fronteira teórica, buscamos discorrer acerca das noções de sujeito que são mobilizadas por cada subárea em uma perspectiva de construção, crítica e transformação. Em seguida, são analisadas as instituições que participam da disseminação da medicalização como prática social popularizada, abordando especialmente o saber médico, a educação e o marketing. Por fim, na quarta fronteira, analisamos, através das diversas noções de medicalização possíveis, como a diferença acabou sendo, historicamente, considerada algo a ser combatido, medicado, curado e apagado. A partir desta pesquisa, esperamos corroborar o debate crítico acerca da medicalização e seus vários desdobramentos e entendimentos, bem como ampliar a possibilidade de estabelecer paralelos entre essas duas subáreas das ciências humanas. |