Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Sanches, Maria Gabriela Montresol |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9210
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Resumo: |
Resumo: A psicoterapia familiar psicanalítica trata-se de uma modalidade terapêutica que realiza atendimentos com grupos familiares que possuem longa história de vinculação formada antes dos atendimentos psicoterápicos O trabalho com famílias permite compreender de que forma os indivíduos são atravessados por mensagens conscientes e inconscientes de seu grupo familiar, desde seu nascimento, tendo em vista que cada sujeito é herdeiro das experiências que o precede Levando em conta as particularidades da psicoterapia psicanalítica familiar, que envolvem desde uma comunicação própria, quanto diferentes idades, dinâmicas variadas entre os membros e um tipo de fenômeno transferencial denominado como transferência familial, percebe-se a importância do uso de recursos facilitadores a fim de favorecer a comunicação em terapia familiar e o trabalho psíquico grupal Na literatura brasileira, poucos são os estudos sobre o uso de recursos facilitadores em terapia familiar de base psicanalítica, com isso, objetivou-se estudar o espaçograma como facilitador da compreensão acerca da dinâmica em psicoterapia familiar Trata-se de uma pesquisa qualitativa empreendida a partir da análise do material clínico de seis casos de psicoterapia familiar nos quais o espaçograma foi utilizado no processo terapêutico Os casos em questão foram atendidos com base na perspectiva psicanalítica no serviço-escola de uma universidade pública do Sul do Brasil Considera-se que o espaçograma propiciou a mobilização de conteúdos inconscientes e conscientes e se mostrou efetivo ao exercer as seguintes funções: 1) identificação do paciente porta-sintoma e apropriação do sintoma pelo grupo familiar; 2) facilitador do manejo transferencial; 3) facilitador da comunicação verbal e não verbal; 4) facilitador da compreensão da dinâmica familiar Assim, apresenta-se como um recurso interessante para uso na psicoterapia familiar Quanto aos limites do estudo, aponta-se para o caráter qualitativo, com estudo de alguns casos clínicos, atendidos no mesmo serviço-escola, sendo pertinente a realização de investigações similares em outros contextos |