Categorias das atuações incestuosas: funcionamento familair e psicanálise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Benini, Maria Carolina Madeira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-28022013-145505/
Resumo: Atualmente há uma grande mobilização social envolvendo a questão do abuso sexual, tamanha a ocorrência deste fenômeno. A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que entre 7-36% de meninas e 3-29% de meninos já sofreram abuso sexual em algum momento de sua vida. No entanto, muitos dos casos de abuso sexual acabam não sendo revelados e notificados, agravando a situação por não ter a possibilidade de obter tratamento para os envolvidos. O incesto, abuso sexual que ocorre dentro da família, é um tipo de violência sexual que apresenta uma dinâmica específica, que não somente a violência envolvendo seus participantes. O presente trabalho se apoia na visão psicanalítica para a compreensão das características desta dinâmica familiar, pois a trama incestuosa indica que houve uma falha na estruturação mental de todos os participantes, demarcando uma leitura intra/intersubjetiva e relacional para além de um estigma agressor e uma vítima. Objetivos do trabalho: refletir acerca de categorias de funcionamento psíquico destas famílias, que serão vislumbrados dentro do eixo psicanalítico e analisados a partir de dados apreendidos em entrevistas de triagens obtidas em uma instituição que oferece tratamento para tal população e frente a um questionário elaborado, cujo produto foi a construção de um inventário para detecção de atuação incestuosa