"Com os cacarecos na cabeça" : uma anáise sociológica das duas destruições de Canudos - BA (1896-1897/1969)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Conceição, Lucia Lodo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/8389
Resumo: Resumo: A história de Canudos, nos sertões baianos, é marcada por destruições A primeira destruição foi no “dia cinco [outubro de 1897], ao entardecer, quando caíram os últimos defensores”, como exposto nas últimas frases de Os Sertões, de Euclides da Cunha Setenta e dois anos após a guerra, Canudos sofreu sua segunda destruição, não mais pelas bombas lançadas pelo exército e sim, pelas águas do rio Vaza Barris, represados em um açude projetado pelo governo Essa pesquisa tem como objeto as justificativas oficiais para as ações empreendidas na primeira e segunda destruição de Canudos e as resistências dos sertanejos na perpetuação da memória Busca-se, por meio da pesquisa documental e bibliográfica as justificativas “oficiais” para as ações contra Canudos, e pela observação participante às resistências dos sertanejos na manutenção da memória Pontes reflexivas com a antropologia são utilizada para problematizar a perspectiva dos canudenses com a noção de progresso assim como na expansão e fortificação do Estado brasileiro ao interior do país Para isso, essa reflexão baseia-se em análises sociológicas sobre mudanças sociais