Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Coelho, Bruno Henrique |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-26062018-133139/
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Resumo: |
Nas escusas veredas da Luanda contemporânea edificada no romance Os transparentes (2013), de Ondjaki, todos os caminhos, desde o começo, parecem apontar para uma única solução possível: a destruição. Analisaremos por que a cidade do romance deve ser destruída, a começar pela construção histórica desse arquétipo, de acordo com Northrop Frye. A ocorrência estética desse temário poderá ser constatada na forma romanesca, consoante as formulações de Bakhtin, evidenciando o caráter vivo e moderno do romance em questão, bem como a categoria de cronotopo ocupada pela cidade. Esse caminho será percorrido, com um recuo para investigar o lugar deste livro no pós-Independência, até chegar às causas da destruição presentes nos subterrâneos da sociedade, que enfraquecem os alicerces de Luanda na narrativa, e fazem-na ser consumida pelo fogo quase impiedoso ateado pelas mãos daqueles que estão às voltas com o poder político-econômico e que fazem da cidade viva da narrativa um lugar de embates, uma zona de contato, como será discutido nas considerações finais. |