Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Bordini, Heloiza Paranzini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17077
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Resumo: |
Caquexia é uma síndrome complexa que afeta pacientes com doenças crônicas, como o câncer e piora a qualidade de vida e o prognóstico da doença, pois faz com que o indivíduo se torne resistente à terapia anticâncer, culminando em um mau prognóstico em cerca de 70-80% dos pacientes com estágio avançado. A caquexia é diretamente responsável por 20-30% das mortes por câncer, devido à falência cardíaca e respiratória. Sabe-se que espécies reativas de oxigênio têm importante participação na caquexia, afetando principalmente o músculo esquelético, levando ao dano oxidativo e perda de massa muscular, o que provoca fraqueza e fatigabilidade, distúrbios no metabolismo de todo o corpo, recuperação tardia de doenças e lesões agudas, aumento da morbimortalidade por doenças crônicas, quedas, estadas hospitalares prolongadas e perda de vida independente. O objetivo deste estudo é avaliar a interferência do estresse oxidativo na atrofia e perda de força presentes na síndrome da caquexia em tempos experimentais diferentes (14 dias e 28 dias), em um novo modelo experimental de tumor de Ehrlich, comparando dois tipos de fibras musculares: fibras lentas e fibras rápidas. Malondialdeído (MDA) foi quantificado por TBARS, os hidroperóxidos lipídicos por quimiluminescência, e proteínas carbonílicas por ELISA. A área de secção transversa foi analisada para avaliar a área das fibras. As fibras rápidas mostram mais estresse oxidativo comparado às fibras lentas em 14 dias; no entanto, estas fibras mostram menos estresse oxidativo em 28 dias, sugerindo que este tipo de fibra tem ação de algum efeito protetor. Alguns parâmetros oxidativos, como a carbonilação de proteínas e a hidroperodixação lipídica não parecem ser danos importantes para as fibras rápidas, ao contrário do MDA, que parece ser o principal indutor de atrofia neste tipo de músculo, que apresenta maior diminuição na área das fibras, mesmo em 14 dias. Este trabalho tràs à luz a sugestão de que diferentes tipos de fibras musculares se comportam de maneira diferente, de acordo com o modelo experimental indutor de caquexia. Portanto, o estudo de diferentes modelos experimentais se faz necessário para que se possa compreender quais são as possíveis alterações que acontecem na síndrome da caquexia no câncer. |