Sob a luz do luar : natureza e religiosidade na Festa do Morro dos Pireneus/Pirenópolis-Go (1927-2019)
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado Territórios Expressões Culturais do Cerrado Brasil UEG Programa de Pós-Graduação em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado (PPG-TECCER) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/369 |
Resumo: | Esta pesquisa visa analisar a Festa do Morro em Louvor a Santíssima Trindade que é realizada todos os anos, no período da lua cheia do mês julho. O evento acontece na região do Morro dos Pireneus, na área de preservação ambiental que pertence ao Parque Estadual dos Pirineus criado em 1987, situado aproximadamente a 20 km da cidade de Pirenópolis (GO). A Festa do Morro, iniciada no ano de 1927, sob o comando de Christóvam José de Oliveira, consiste numa manifestação de fé e de apreciação da natureza, estabelecida pela paisagem do Cerrado que junto à vegetação e as elevações de morros, tem o pôr do sol e a lua cheia como elementos atrativos no período da festividade. O acontecimento festivo tornou-se uma tradição seguida pelos familiares do fundador, por outras famílias pirenopolinas e da região, além de visitantes de outras cidades. A festa aqui analisada é interpretada pelas relações nela estabelecidas e pela relevância simbólica dos rituais que definem a paisagem festiva e identificam seus partícipes com a vivência dos fatos que decorrem no espaço e se eternizam na memória. A pesquisa objetiva analisar a Festa do Morro dos Pireneus, com foco nos aspectos ecológicos, sagrados e estéticos que são manifestados, buscando compreender a sequência ritualística, sob o contexto do sagrado e do profano e a representação simbólica dos acontecimentos festivos para seus frequentadores ao longo das 9 décadas da tradição, que complementa a cultura e a história do povo pirenopolino. |