"Mas e se essa festa se acabar? Ai meu Deus o que será de mim? : as tradições do Divino Espírito Santo de Pirenópolis-GO em registros audiovisuais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Miranda, Ronypeterson Morais
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado Territórios Expressões Culturais do Cerrado
Brasil
UEG
Programa de Pós-Graduação em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado (PPG-TECCER)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1008
Resumo: A presente dissertação discute sob o viés historiográfico a origem da Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis, Estado de Goiás, traçando em sua ancestralidade raízes medievais e como as mesmas se dão no tempo/espaço atual sob a ótica das categorias: cultura popular, pastishe, Medievalidade e Reminiscência. Após tal traçado histórico-linear, discorre-se sobre a interação mídia-Festa e como o Cinema, sob uma perspectiva coutiniana produziu material audiovisual acerca de tal celebração, dialogando ainda questões pertinentes à representatividade em Chartier e a espetacularização em Martin-Babeiro. Tal percurso é feito para, então, interpretar quatro vídeos sobre a citada festividade, gerando análise sobre tais mídias orientadas na tese de Jean-Claude Bernardet que versa sobre quem produz as mídias que representam uma dada comunidade, sendo, na visão de Bernardet melhore que os próprios moradores fossem os responsáveis pela direção tal ação representativa. As mídias analisadas durante a pesquisa foram: a reportagem do Globo Rural (1995), da Videofocus (1988), Iphan (2008) e da empresa local, Morro Alto Turismo (2007). Busca-se ainda as formas de representação da celebração à partir das exposições pessoais de alguns moradores locais em redes sociais como o Facebook e o Instagram. A partir do aporte teórico-histórico e analítico sobre tais mídias, ora audiovisuais, ora oriundas de redes sociais, fora possível traçar uma forma de instrumentalização das mesmas como parte dos processos de continuidades e descontinuidades da Festa em si, bem como a constatação do nível de satisfação em representatividade das mídias produzidas por sujeitos internos da comunidade.