Representação feminina no filme Capitu de Paulo César Saraceni

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Mendonça, Carmen Lúcia Freitas de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Ambiente e Sociedade
Brasil
UEG
Programa de Pós Graduação Stricto Sensu em Ambiente e Sociedade
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/790
Resumo: Esta dissertação objetiva abordar a representação feminina no filme Capitu (1968), obra do cineasta Paulo César Saraceni, tendo como suporte literário a obra original, Dom Casmurro, de Machado de Assis (1900), sendo roteiristas Paulo Emíllio Salles, Lygia Fagundes Telles e Saraceni como coautor. Machado, ícone brasileiro na literatura, cujas obras já passaram por uma infinidade de trabalhos científicos, nesta dissertação, sua personagem mais famosa, Capitu, é a fonte principal no desenvolvimento da pesquisa. A análise parte do cinema para a literatura tomando esta como essencial para se compreender o processo criativo de Saraceni, que acrescenta à obra original, movimentos, imagens e sons, de acordo com seus anseios de filmar a cultura e ao mesmo tempo expor sua peculiar emoção na condição de se identificar com o personagem-narrador, da obra original, como portador de um ciúme quase doentio pela sua companheira Isabela, escolhida para representar Capitu. Nesse patamar, analisou-se as implicações das escolhas do cineasta na representação feminina, no contexto do final do século XIX, no Rio de Janeiro. A representação feminina, no filme, atendeu às limitações que o mundo lhe impôs.