Organismos geneticamente modificados e o impacto sistêmico do ingrediente glifosato

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: Rezende, Eva Caroline Nunes
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás; UEG ::Coordenação de Mestrado em Ambiente e Sociedade; Brasil; UEG; Programa de Pós Graduação Stricto Sensu em Ambiente e Sociedade
• Palavras-chave em Português: Agricultura; Engenharia genética; Precaução; Transgênico; Biotecnologia.; Biodireito; Agriculture; Genetic engineering; Precaution; CIENCIAS AGRARIAS; CIENCIAS BIOLOGICAS
• Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/510

Com a explosão demográfica e avanço das fronteiras econômicas, a agropecuária global se tornou um campo de testes e investimentos transnacionais e geneticistas. Após os anos de 1990, as técnicas de inovação da cadeia alimentar iniciaram as criações de espécies geneticamente modificadas, encurtando a disposição da biodiversidade. O trabalho está sustentado em três vieses interdependentes. O primeiro visa apresentar os movimentos, políticas e conferências internacionais do século XX, trazendo o surgimento do conceito de sustentabilidade. O segundo viés busca expor, em linhas gerais, o conceito de soberania aliado aos demais princípios fundamentais da República Federativa brasileira, embasados na economia agrária sustentada pelos trabalhadores do campo, junto ao exercício da segurança e soberania alimentares. Por fim, o terceiro viés traz o avanço do agronegócio, principalmente a partir do questionamento de quantidade versus qualidade da produção alimentícia atual, com a cristalização dos cultivos de organismos geneticamente modificados num mercado cada vez mais propenso a abrir mão da produção orgânica, dando lugar a um consumo crescente de um tipo de produção que de sustentável talvez não tenha nada, ainda mais quando aliada a uma aplicação crescente de agrotóxicos como meio de obtenção de um cultivo rápido e lucrativo.