Gramíneas no cerrado brasileiro : uma história ambiental das transformações das paisagens em Goiás a partir do século XIX

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Matheus, Rosemeire Aparecida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado Territórios Expressões Culturais do Cerrado
Brasil
UEG
Programa de Pós-Graduação em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado (PPG-TECCER)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/994
Resumo: O presente trabalho tem como foco o estudo da transição entre as pastagens consideradas nativas do Bioma Cerrado e a chegada das gramíneas exóticas mais comuns, no século XIX, em Goiás. Buscamos historicizar o processo de introdução das gramíneas exóticas africanas que acompanharam o colonizador em seu percurso pela ocupação das terras do Brasil Central, a saber, o capim-gordura, Melinis minutiflora P. Beauv., e o capim-jaraguá, o Hyparrhenia rufa (Ness) Stapf. Com isso, intentamos compreender as transformações das pastagens e suas implicações à configuração das fitofisionomias do Cerrado, bem como as modificações das relações humanas advindas desse cenário. Atemo-nos às ações antrópicas no ambiente, como também às relações provocadas por esse ambiente aos seres humanos. Essa abordagem se dá por meio de fundamentos interdisciplinares, nos quais utilizamos a história ambiental como o método base para o estudo e trabalhamos com as Ciências Sociais e as Ciências Naturais. Considerando a dinâmica e a historicidade de homens e mulheres nesse ambiente, abordamos a pecuária e a economia goiana no século XIX. Para tanto, discutimos o conceito de fronteira do gado desenvolvida por McCreery (2006), que trata Goiás como “a fronteira da fronteira” em relação à configuração de província remota e isolada do Brasil e tendo o gado como seu principal produto comercial nesse período.