Eficiência do manejo no controle de duas espécies de gramíneas invasoras em Cerrados Paulistas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Barbosa, Elizabeth Gorgone
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41134/tde-21092009-135818/
Resumo: Nos cerrados brasileiros, várias gramíneas africanas foram introduzidas, tornando-se invasoras e ameaçando a biodiversidade nativa. É, portanto, imprescindível a elaboração de medidas para seu controle. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência e o custo de diferentes métodos para o controle das gramíneas invasoras Urochloa decumbens e Melinis minutiflora, em unidades de conservação de proteção ao cerrado. O trabalho foi desenvolvido no Cerrado Péde- Gigante e na Estação Ecológica de Itirapina (SP, Brasil), onde foram selecionadas seis manchas com dominância de U. decumbens e seis com M. minutiflora. Em cada mancha, aplicou-se um bloco randômico com os tratamentos: corte raso, uma vez (CRI, nov/2007) e duas vezes (CRII, nov/2007 e mar/2008), corte e revolvimento do solo, uma vez (CRSI, nov/2007) e duas vezes (CRSII, nov/2007 e mar/2008), sombreamento (SOM), abafamento (ABF), estes aplicados em julho/2007, permanecendo cobertos respectivamente com tela de nylon e lona até mar/2008. Ao final do experimento (jul/2008), a biomassa das parcelas foi cortada e separada em categorias (graminóides nativas, U. decumbens, M. minutiflora, dicotiledôneas). As análises basearam-se em testes de permutação. Posteriormente, foram calculados os custos de cada tratamento com mão-de-obra, materiais, ferramentas, transporte e descarte para o manejo das áreas. Para U. decumbens, os tratamentos mais eficientes para reduzir sua biomassa foram ABF, CRII e CRSII, sendo o ABF economicamente viável apenas para manejo de pequenas infestações; para áreas maiores, os tratamentos de corte mostram uma melhor relação benefício/custo. Para M. minutiflora, ABF, CRII, CRSII e CRSI são eficientes em reduzir sua biomassa e o tratamento CRSI é o que possui maior relação benefício/custo, portanto, o mais viável para o controle de desta gramínea.