Práticas sociais e identidades profissionais de mulheres engenheiras: problematizando gênero e resistência feminina nas relações de trabalho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lemes, Helen Cristina Dias da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias
Brasil
UEG
Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias (PPG-IELT)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/402
Resumo: Os estudos de gênero são importantes para estimular e ampliar a inserção feminina em todos os campos da ciência, como também para refletir sobre a trajetória das mulheres e seu posicionamento no mundo do trabalho, sobretudo em profissões consideradas masculinas, como é o caso das Engenharias civil, elétrica, software e agronomia. Nesse sentido, o objetivo principal é investigar como quatro mulheres enfrentam os desafios da profissão, observando se passam por discriminação de gênero em seu cotidiano, na vida profissional ou na vida privada em decorrência da profissão que exercem, a fim de compreender como se dá o processo de construção da identidade profissional a partir das experiências relatada. A pesquisa adota uma abordagem qualitativa, alinhada aos princípios teóricos da Linguística Aplicada Crítica (LAC) e da Teoria Feminista, considerando suas possibilidades de estudo pautadas na centralidade da linguagem. Assim, para responder à pergunta de pesquisa e alcançar os objetivos propostos, utilizo como ferramentas para a geração de material empírico a roda de conversa (RC), entrevistas individuais, narrativas escritas e notas em diário de campo, para trazer à superfície os momentos críticos nas experiências vivenciadas pelas engenheiras sob a égide interpretativista de análise. Os resultados indicam que fatores sociais e culturais interferiram em suas escolhas profissionais e trajetórias acadêmicas, tais como: família, faculdade e meios de comunicação. Em sua percepção, o que as impediu/impede na ascensão profissional é a desigualdade de gênero e o machismo. Reforço ainda que a contribuição deste trabalho está em ―promover a voz‖ dessas mulheres e em nos permitir ―ouvir‖ as narrativas que fazem da realidade do campo da Engenharia uma coconstrução e ressignificação dessa experiência, para diminuir as desigualdades de gênero.