Antero de Alda e Alyssa Monks : a liquidez social nas poéticas contemporâneas
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias Brasil UEG Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias (PPG-IELT) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/880 |
Resumo: | O advento das novas tecnologias da informação e comunicação trouxe transformações às vivências humanas nos mais diversos âmbitos. Processos sociais, políticos, econômicos, artísticos e culturais alteraram-se e continuam a se modificar em ritmo acelerado e crescente. Esta dissertação discute, nesse contexto, os aspectos estético-formais da ciberliteratura e da pintura contemporâneas, no que toca ao estágio de liquidez social da contemporaneidade. Busca-se, portanto, responder a seguinte questão: Como as poéticas contemporâneas representam e são influenciadas pelas transformações da modernidade líquida? Nesse intuito, a pesquisa tem como objetivos: investigar a cibercultura e a produção artística contemporânea como elemento emergente de uma sociedade liquefeita e acelerada; relacionar as temáticas recorrentes na pintura de Alyssa Monks e a ciberpoesia de Antero de Alda, considerando suas obras numa perspectiva crítica sociológica; discutir os aspectos temáticos e estéticos dessas obras, no que concerne fluidez social que se apresenta na arte. Por sua natureza teórica, a pesquisa se desenvolve por meio de uma abordagem qualitativa do corpus selecionado, à luz de em recorte teórico interdisciplinar, nas áreas da estética, da sociologia. Os resultados apontam que o artista moderno é aquele que sabe o que há de instável no encantamento de sua obra, constituindo, por isso, enigmas passíveis de serem solucionados, uma vez que não os responde sozinho. Assim, o fruidor há de procurar as respostas através de novos enigmas não somente na personalidade do artista, mas em um trajeto de leituras que acusam a saturação dos usos da linguagem. |