Estereótipos e representações dos corpos dos homens negros e os efeitos em suas construções identitárias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Rodrigues, Walter Hugo de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias
Brasil
UEG
Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias (PPG-IELT)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1151
Resumo: A proposta dessa pesquisa foi refletir de forma crítica sobre as vivências e construções identitárias dos homens negros em meio aos estereótipos e representações sobre os seus corpos e suas vidas. Buscamos por meio de entrevistas, contanto com alguns participantes de diferentes regiões do país e perspectivas distintas entre si, as narrativas e percepções desses sujeitos e suas implicações socioculturais a fim de compreender o que é ser um homem negro em nossa sociedade. A partir dessas vozes e com essas vozes conseguimos discutir com mais profundidade e seriedade que a temática – intrinsecamente vinculada aos estudos sobre identidade, estereótipos e representação (HALL, 2016; hooks, 2019; WOODWARD, 2011), questões raciais (ALMEIDA, 2020; BENTO, 2022), e as masculinidades negras (BOLA, 2020; FANON, 2008; PINHO, 2004; RESTIER &MALUNGO, 2019; SANTANA, MORJAN & CONCEIÇÃO, 2021; VIGOYA, 2018)– requeria. Posto isso, construímos a chamada “Tríade dos Homens Negros”, uma proposta ilustrativa baseada na ideia da interseccionalidade (CRENSHAW, 2002), para nos auxiliar na identificação dos atravessamentos mais latentes nas vidas dos homens negros como as violências, objetificações e afetividades que circulam em fases desde a infância, adolescência até a fase adulta, e os desdobramentos dessas vivências. Além disso, nosso estudo jogou luz aos discursos e imagens construídas e reproduzidas sobre os homens negros desde o período colonial brasileiro até o universo das mídias tradicionais e as redes sociais da atualidade, visando identificar os caminhos e os meios pelos quais os estereótipos e as representações se constituíram em parte do imaginário e das relações de poder da nossa sociedade.