Uso do SIG na espacialização de ocorrência da dengue em São Luís de Montes Belos, Goiás
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado Profissional em Produção Animal e Forragicultura Brasil UEG Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Desenvolvimento Rural Sustentável |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/657 |
Resumo: | As doenças transmitidas por mosquitos vetores, como é o caso da dengue, causam enorme impacto na saúde pública mundial. Grande parte de seu controle é predominantemente voltado para métodos emergenciais como por exemplo a aplicação de inseticidas. No entanto, o controle químico não é sustentável nem tão pouco eficaz na totalidade por causa da resistência do inseto aos agrotóxicos. Neste sentido, a descoberta e aplicação de métodos alternativos se faz necessário do ponto de vista epidemiológico e também ambiental. Observa-se uma crescente demanda para incorporação do geoprocessamento na saúde pública do Brasil na tentativa de otimizar o controle e focar os esforços na prevenção das endemias. Diante do exposto, esta pesquisa mapeou a área urbana de São Luís de Montes Belos, quanto a incidência de dengue no período de 2008 a 2017; com vistas a fornecer subsídios ao Programa de Vigilância e Controle da doença no município. Cada caso foi identificado por bairro de acordo com informações obtidas pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Esse banco de dados foi correlacionado a fatores geográficos e espacializados por meio do geoprocessamento. Foram elaborados mapas temáticos da incidência dos casos suspeitos e confirmados de dengue em cada bairro e ano. Também foi realizada a correlação desses índices com os níveis de precipitação mensal entre os anos de 2011 a 2017. Após a análise de dados, alguns fatores que influenciaram na incidência desse agravo foram observados sendo eles: volume de chuva, alternância de vírus e região com maior densidade populacional. Entre os itens o que houve maior significância foi o índice pluviométrico, sendo o fator determinante no aumento da ocorrência, principalmente nos dois primeiros trimestres do ano. De acordo com espacialização dos casos o avanço da doença pode ter seu avanço bloqueado com maior eficácia, pois medidas preventivas diversas podem ser adotadas nos pontos críticos da cidade |