Programa nacional de educação ambiental e diretrizes curriculares nacionais para a educação ambiental nas escolas municipais rurais de Piracanjuba/GO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Lancheros, Natali Aristizabal
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Ambiente e Sociedade
Brasil
UEG
Programa de Pós Graduação Stricto Sensu em Ambiente e Sociedade
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/518
Resumo: É preciso compreender a importância da implantação e implementação da Educação Ambiental (EA) nas escolas rurais, tanto como política pública quanto ferramenta dinâmica para o fortalecimento dos sujeitos e das comunidades, onde se trabalham aspectos fundamentais como a territorialidade, conhecimento e participação em aspetos ecológicos, políticos, econômicos e sociais, junto com a reconexão e reconhecimentos das tradições e a cultura; na perspectiva de luta em prol da proclamação dos direitos à educação e ao meio ambiente saudável e ecologicamente equilibrado, para que estes sujeitos e/ou comunidades possam ter uma vida mais digna e sustentável. O objetivo do estudo é verificar a existência da prática de políticas públicas de Educação Ambiental e a aplicação das Diretrizes Curriculares propostas pelo Ministério de Educação, pautadas pelo Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) no Brasil para o Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano) nas escolas municipais rurais de Piracanjuba/GO. Opta-se por uma metodologia assentada nos fundamentos da investigação-ação-participação (IAP), já que esta constitui um recurso importante para a compreensão do papel científico-social na tarefa de contribuir para diminuir as injustiças socioeconômicas, assim como, por sua possibilidade de gerar sensibilização sociopolítica entre os sujeitos participantes do processo, permitindo examinar as questões culturais além do formalismo acadêmico em busca do equilíbrio investigativo com a utilização de formas combinadas de análises. As investigações possibilitam afirmar que ao estudar a história da educação brasileira, especialmente a educação no meio rural, esta tem sido tratada pelo poder público como política compensatória, sem considerar o contexto e realidade em que as escolas estão inseridas, com suas relações sociais, ecológicas, políticas, culturais e territoriais. No transcorrer da pesquisa se observam e analisam uma significativa quantidade de problemáticas, não somente em relação à implementação da política pública e cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Ambiental, mas também outras problemáticas, fiéis representantes da negação e negligência dos entes públicos ante o direito de uma educação digna e de qualidade num medio ambiente ecologicamente equilibrado e saudável para as populações rurais.