Manifestações do amor materno : as maternidades representadas em contos de Conceição Evaristo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Moreira, Ivonete A parecida Braga
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Língua, Literatura e Interculturalidade
Brasil
UEG
Programa de Pós-Graduação Strito sensu em Língua, Literatura e Interculturalidade (POSLLI)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1611
Resumo: Nesta pesquisa, analiso o mito do amor m aterno nas diferentes formas de maternidade nos contos “Shirley Paixão” e “Saura Benevides Amarantino”, de Insubmissas lágrimas de mulheres (2016), e em “Quantos filhos Natalina teve?”, de Olhos d’água (2020), da autora Conceição Evaristo. A análise busca entender as diferentes manifestações do amor materno nas histórias de maternidade representadas nas narrativas de Evaristo, demonstrando como a interseccionalidade das relações de poder patriarcais e racistas influenciam as vidas das protagonistas. A estru tura metodológica parte da revisão da crítica especializada que aborda o tema do amor materno na ficção de Evaristo, seguida de um aprofundamento do conceito de amor materno, por meio da revisão bibliográfica de teóricos fundamentais às discussões em torno do maternar de mulheres negras dentro e fora da ficção, tais como Angela Davis (2016; 2019), Antonio Candido (2014; 2023) bell hooks (2019), Carla Akotirene (2019), Elisabeth Badinter (1985; 2022), Gerda Lerner (2019), Joice Berth (2020) e Pierre Bourdieu (2012). Portanto, neste estudo, além de analisar os contos selecionados, enfocando a interseccionalidade entre amor materno, raça e gênero também discuto o amor materno como forma de afirmação existencial e de resistência contra o status quo opressor, e c omo um ato de liberdade.