Resistência de cultivares de soja à percevejos (Hemiptera: Pentatomidae)
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Produção Vegetal Brasil UEG Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Produção Vegetal (PPGPV) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/477 |
Resumo: | Dentre as pragas que danificam a planta de soja, os percevejos da família Pentatomidae são os mais importantes por alimentarem-se diretamente dos grãos e vagens desta planta. Para melhorar a eficiência no controle destas pragas, métodos alternativos e sustentáveis de controle precisam ser implementados em programas de manejo integrado de praga (MIP). Assim, a resistência de plantas a insetos pode ser uma tática ideal de controle, por não causar desequilíbrio ao meio ambiente, não promove aumento nos custos de produção, tem o seu efeito cumulativo e persistente, sendo compatível com todos os métodos de controle de pragas. O objetivo deste estudo foi avaliar cultivares de soja infestadas naturalmente pelo complexo de percevejos pentatomideos em condições de campo para identificar cultivares potencialmente resistente. O experimento foi conduzido durante o ano agrícola de 2016/2017 na Fazenda Experimental da Universidade Estadual de Goiás – Campus Ipameri, localizada no município de Ipameri-GO com 17º 43’00.25” de latitude sul e 48º 22’41.33” de longitude oeste e altitude de 800 m. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso com 23 tratamentos e três repetições. As unidades experimentais foram constituídas por oito linhas de quatro metros de comprimento, espaçadas em 0,45 m entre si, sendo consideradas como área útil as quatro linhas centrais, desprezando 1 m das extremidades. Foram verificadas as seguintes variáveis: infestação de população de percejos, produtividade em Kg.ha-1 , os tipos de danos (GDAN – Grãos sem danos visíveis, GPSD – Grãos com puncturas, mas sem deformação, GPCD – Grãos com punctura e com deformação e GTDE – Grãos totalmente deformado.). O total de grãos danificado foi transformado em porcentagem com e sem danos. Os dados foram submetidos a análise de variância multivariada (MANOVA). O teste t foi utilizado para avaliar a correlação entre as variáveis de resistência. As cultivares de soja do grupo de maturidade precoce e semi – precoce obtiveram maiores produção do que as e tardias. Os cultivares resistentes precoce e semi-precoce podem ser usados por produtores desta oleaginosa como estratégia de manejo no complexo de percevejos. |