Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Krause, Felipe Augusto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-13052022-113212/
|
Resumo: |
A soja (Glycine max L.) é umas das principais commodities agrícolas do Brasil, sendo o país o maior produtor do grão no mundo. Inúmeras são as pragas capazes de causar consideráveis danos econômicos a cultura, a principal delas é o complexo de percevejos que geram perdas de produtividade e qualidade dos grãos e das sementes. Entre as principais espécies está o percevejo marrom (Euschistos heros), com ampla dispersão e a mais abundante no Brasil. A utilização de cultivares com algum grau de resistência às pragas é uma estratégia importante adotada pelo manejo integrado de pragas (MIP) como forma auxiliar do controle populacional dos insetos. A resistência de antixenose ao percevejo marrom foi avaliada em treze genótipos, através de um experimento de livre escolha. Além disso, em dois genótipos contrastantes para a resistência ao complexo de percevejos, IAC 100 e RIL 7, foi avaliado diferentes níveis de infestação, objetivando determinar um nível populacional máximo de percevejos em que fosse possível distinguir entre um genótipo resistente de um suscetível a praga. Para a avaliação de antixenose, os genótipos apresentaram diferentes respostas ao percevejo para os parâmetros avaliados. As cultivares IAC 100, BRS 391 e AS 3730 IPRO mostraram resistência de antixenose ao percevejo marrom. Sendo as características morfológicas de densidade e tamanho de tricomas fatores importantes para determinação da resistência nesses genótipos. Já para os diferentes níveis de infestação não foi verificado diferenças para a produtividade e para a qualidade de sementes, não sendo possível definir um nível de infestação limite em que fosse possível diferenciação entre o genótipo resistente (IAC 100) do suscetível (RIL 7). Com base nesses resultados, a antixenose é um importante mecanismo de resistência ao complexo de percevejos, podendo ser utilizada por programas de melhoramento como fontes de resistência e também dentro do manejo integrado de pragas. |