Gênero sob uma perspectiva decolonial de educação linguística crítica
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias Brasil UEG Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias (PPG-IELT) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1220 |
Resumo: | Esta pesquisa tem por objetivo problematizar e expandir o debate sobre a colonialidade de gênero no contexto da educação linguística crítica com o intuito de ampliar os repertórios de reflexão/ação que possibilitem a criação de espaços de insurgência, desestabilizando e promovendo rupturas nas relações coloniais de gênero. O caminho escolhido para esse intento envolveu a realização de um curso intitulado Ensino de línguas e Diversidades, ofertado para @s acadêmic@s do curso de Letras português/inglês da Universidade Estadual de Goiás – Unidade Universitária de Itapuranga. A minha vivência enquanto pesquisadora e os documentos gerados durante o curso foram convertidos em material empírico e compõem as discussões, reflexões e problematizações deste estudo. Em termos metodológicos, este estudo se insere nos ensejos decoloniais de pesquisa, marcado pelo entrecruzamento de praxiologias, compreensões metodológicas e práticas de pesquisa que resultam em estratégias críticas para identificar, interrogar e interromper a colonialidade (MENEZES DE SOUZA, 2019a). Com base no material empírico, lanço uma possibilidade de reflexão e diálogo sobre as seguintes questões: Quais reflexões surgiram a partir da problematização da colonialidade de gênero no contexto de formação universitária de educador@s linguístic@s? Quais repertórios de reflexão/ação foram criados com base na perspectiva decolonial de gênero? As reflexões sobre tais perguntas permitem inferir que, problematizar a colonialidade de gênero no contexto de educação linguística crítica pode provocar fissuras e/ou rupturas na matriz moderna/colonial cis-heteronormativa, responsável por balizar as performances inteligíveis de gênero na modernidade/colonialidade. Nesse sentido, a compreensão da dimensão performativa da língua(gem) representou uma ruptura com as concepções tradicionalistas de língua/linguagem e abriu novas possibilidades de pensarmos a estreita relação entre língua(gem) e colonialidade de gênero. |