Síntese, análise estrutural e conformacional da “Impureza E” do fármaco captopril
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado Ciências Moleculares Brasil UEG Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Ciências Moleculares |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/721 |
Resumo: | O fármaco captopril é um dos mais consolidados no tratamento de pacientes com hipertensão. Por ser um inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA), ele age impedindo a conversão da angiotensina I em angiotensina II. O captopril, como todos os fármacos é submetido a estudos de estabilidade, nas quais são necessários o uso de padrões de referência. O ácido 1-(isobutiril) pirrolidino-2-carboxílico (2a) é uma das impurezas da síntese do fármaco captopril, também conhecida como “Impureza E”. Tal Impureza é um dos produtos monitorados e utilizado como padrão de referência no estudo de estabilidade do fármaco captopril. A importância da síntese de padrões se deve ao alto custo e dificuldade de acesso, o que incentiva o uso de métodos alternativos que facilitem o processo e economizem tempo e dinheiro. Neste trabalho, a “Impureza E” foi sintetizada por um novo método desenvolvido com uso de irradiação de micro-ondas. O produto foi obtido na forma cristalina e analisado por métodos espectroscópicos. A análise por ressonância magnética nuclear (RMN) de 1H e 13C em solução apresentou dois estados conformacionais estáveis, provavelmente amido confôrmeros, enquanto as análises por difração de raios X apresentaram apenas um composto. Para elucidar o comportamento desse composto em solução o estudo de RMN foi realizado em diferentes temperaturas e solventes. Foram utilizadas as temperaturas de -50°C a 80°C e os solventes DMSO-d6, methanol-d4, acetona-d6 e clorofórmio-d1. Nas temperaturas utilizadas, não houve variação significativa na proporção dos confôrmeros analisados. No entanto, os solventes utilizados proporcionaram alta variação de proporção entre as conformações, na qual o clorofórmio, por ser o solvente mais apolar, apresentou-se como o solvente que mais estabilizou o confôrmero de maior população. Assim, pode-se concluir que existe um equilíbrio em solução e há uma alta barreira energética entre os confôrmeros que pode ser superada pelo uso de solventes com uma baixa polaridade, através disso permitindo uma ligação de hidrogênio intramolecular, suscitando na estabilização do confôrmero mais estável. |