Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Paiva, Flávia Costa Mendes de |
Orientador(a): |
Rocha, Helvécio Vinícius Antunes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/17739
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Resumo: |
Os produtos farmacêuticos possuem exigências tecnológicas restritivas para o acondicionamento de medicamentos. A embalagem farmacêutica pode ser definida como um meio econômico para prover proteção, apresentação, identificação, informação e conveniência para um medicamento, desde a sua produção até a sua administração final. É essencial que se faça uma avaliação criteriosa da embalagem primária destinada a um medicamento, a fim de manter a eficácia terapêutica, a segurança dos usuários e proteger o medicamento das possíveis influências sobre a estabilidade. Neste contexto, esta dissertação teve como objetivo principal avaliar a estabilidade de comprimidos de captopril 25 mg em distintos materiais de embalagem primária, uma vez que durante estudos de estabilidade de acompanhamento deste produto foi observada uma tendência a ensaios de dissolução de segundo estágio (S2). Dessa forma, foi realizada a caracterização (IV, DSC e testes físicos) dos materiais de embalagem primária utilizados para o acondicionamento do captopril 25 mg, seguida da fabricação dos comprimidos. Assim como para a embalagem, os comprimidos de captopril de 25 mg foram também caracterizados por análise físico-química, perfil de dissolução comparativo e estudos de estabilidade, quando acondicionados em blísteres de distintos laminados, strip de alumínio e frasco de vidro âmbar com tampa de polipropileno. Ao conhecer a estrutura dos materiais de embalagem e suas propriedades, foi possível concluir que embora estes materiais apresentem influência sobre o comportamento do medicamento acondicionado, a tendência de análise de segundo estágio (S2) durante os estudos de dissolução não pode ser relacionada à constituição físico-química dos materiais de embalagem primária. A caracterização aprofundada dos materiais de embalagem primária foi decisiva para compreender o comportamento do captopril 25 mg quando acondicionado em cada tipo. A prática de utilizar técnicas complementares, além das tradicionais análises físicas, deveria ser uma rotina nas indústrias farmacêuticas, com intuito de comprovar as especificações informadas pelos fornecedores e garantir a estabilidade do medicamento no material de embalagem em que foi estudado e em que foi comprovada sua qualidade, eficácia e segurança para registro do medicamento junto ao órgão regulamentador. |