Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Morgânia Farias da Nóbrega, Ítala |
Orientador(a): |
Muniz de Albuquerque, Miracy |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3618
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Resumo: |
A hipertensão é um problema de saúde pública considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a terceira causa de morte no mundo, ultrapassada apenas por sexo inseguro e desnutrição. No mundo são 600 milhões de hipertensos. Desses, 500 milhões precisam de intervenção médica imediata. No Brasil são cerca de 30 milhões de portadores da doença, que chega atingir mais de 50 % dos idosos. A OMS prevê que até o ano de 2010 as doenças cardiovasculares serão as principais causas de morte nos países em desenvolvimento. O captopril foi o primeiro fármaco inibidor da Enzima Conversora de Angiotensina (ECA), servindo como uma ferramenta útil no tratamento da hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva, devido ao seu efeito de reduzir a produção de Angiotensina II. É uma substância muito sensível que submetida a alterações pela exposição à umidade sofrer degradação oxidativa a captopril dissulfeto e favorece a diminuição do princípio ativo, a elevação da impureza dissulfeto de captopril acima do índice permitido e forte odor. Os estudos sobre o captopril avançaram nas últimas décadas, porém a pesquisa científica deixa uma lacuna no conhecimento em relação ao produto de degradação dissulfeto de captopril. O assunto ainda não está esclarecido em todos os seus aspectos, levando a adicionar o raciocínio científico a realidade que se apresenta como um campo muito promissor para o presente estudo, possibilitando um conhecimento mais completo de todos os fatores relacionados ao dissulfeto de captopril. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência dos excipientes (lubrificante e diluente) em quatro diferentes formulações de comprimidos do ativo e acondicionados em embalagens blister com os filmes moldáveis de policloreto de vinila (PVC) cristal e o cloreto de poliviniledeno (PVDC) revestido de PVC nas cores cristal e vermelho. Realizou-se um estudo de estabilidade seguindo os requisitos preconizados pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) (Resolução n° 1, de 29 de julho de 2005). As amostras foram submetidas aos testes definidos em compêndios oficiais. Verificou-se que as formulações F-2 e F-4, cujo lubrificante utilizado foi o ácido esteárico, atenderam às especificações da Farmacopéia Brasileira 4°ed. apresentando a concentração de dissulfeto de captopril menor que 3%. Demonstrou-se a pouca influência dos diluentes (lactose anidra e lactose spray-dried) estudados. Obtiveram-se os melhores resultados com os comprimidos acondicionados em embalagem de PVC-PVDC-vermelho, constituindo-se numa barreira adequada para a umidade e para gases em geral. Fatores diversos como umidade, embalagem, armazenamento, transporte favorecem a degradação do captopril resultando no aumento do teor de dissulfeto de captopril, sendo necessário a avaliação destes durante o desenvolvimento farmacotécnico para preparações com o ativo captopril |