Goiânia e a marcha para o oeste : as ações e as escalas de um processo modernizador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silva, Genilder Gonçalves da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado Territórios Expressões Culturais do Cerrado
Brasil
UEG
Programa de Pós-Graduação em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado (PPG-TECCER)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/981
Resumo: O presente texto é produto de uma investigação dos processos de construção de Goiânia e de implementação da Marcha para o Oeste. Especificamente, pesquisamos um erro cristalizado, que situa Goiânia como produto da Marcha para o Oeste. A partir desta premissa, procuramos individualizar as ações de Pedro Ludovico e Getúlio Vargas, nas suas respectivas escalas, entendendo que a construção de Goiânia, gestada por Pedro Ludovico Teixeira, e a Marcha para o Oeste, implementada por Getúlio Vargas, foram processos com escalas de abrangência distintas, mas com um mesmo intuito: superar o meio natural e abrir as portas do sertão para a modernização produtiva. Para entender as aproximações e distanciamentos revelados pelas ações dos governantes aqui destacados, ressaltamos alguns referenciais que possibilitaram uma interface, centrada, principalmente, na Geografia e na História. A nova configuração territorial requerida pela modernização produtiva propunha ações e objetos articulados sistemicamente para superar o meio natural e consolidar os meios técnicos, visando atenuar o império da natureza com a incorporação das máquinas ao território.