Quando o Anhanguera cruza Goiás : o Monumento aos Bandeirantes na nova capital

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Jordanna Fonseca Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
FAF - DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA
Programa de Pós-Graduação em Sociologia
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/35128
Resumo: A proposta deste trabalho é responder, com uma perspectiva sociológico-histórica: 1) quem são os agentes e instituições que financiaram, divulgaram, promoveram e levaram a cabo a construção do Monumento aos Bandeirantes em Goiânia, 2) quais seus valores e interesses compartilhados entre si e 3) de que forma a construção da nova capital se vincula à construção do monumento e à celebração do bandeirante enquanto mito e herói. Para isso, utilizamos a metodologia de análise documental, tendo feito a leitura, organização e análise dos 557 documentos que compõem a Coleção BAND - Monumento aos Bandeirantes, presente no Centro de Informação, Documentação e Arquivo da Universidade Federal de Goiás. O tratamento dos dados foi feito com o software Atlas T.I. Entre os resultados encontrados, podemos dizer que os agentes e instituições que construíram o Monumento aos Bandeirantes em Goiânia são compostos de intelectuais, acadêmicos e políticos. Seus valores compartilhados eram de patriotismo, nacionalismo e modernização do interior do país. A construção da nova capital e a construção do monumento coincidem não somente pelo período histórico, mas por aspectos semelhantes de interiorização das fronteiras nacionais, da Marcha para o Oeste, e dos vínculos necessários para manter e consolidar entre São Paulo e Goiás certos laços. Do mesmo modo, a celebração do bandeirante enquanto mito e herói retoma o regionalismo paulista e os processos de desbravamento do interior do país ainda à espera do progresso e da modernidade.