A construção das representações simbólicas na Colônia Agrícola Nacional de Goiás – CANG (1941–1959)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Ferreira, Isac
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas e da Terra
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/3349
Resumo: Durante o Estado Novo, com o objetivo de povoar, ocupar os espaços considerados vazios e promover a inserção da pequena propriedade foi criada em 1941, a Colônia Agrícola Nacional de Goiás (CANG) na região da Mata do São Patrício. A CANG estava inserida no contexto da Marcha para o Oeste e representou não somente características singulares de investimentos estatais até então não vistos na região, mas, sobretudo, por conta da migração intensa centro sul do estado, que proporcionou crescimento populacional e econômico. O estudo tem como objetivo a discussão do processo de ocupação e construção da Colônia Agrícola Nacional de Goiás, no período de 1941 a 1959, refletindo sobre a ocupação do espaço e sua relação com as representações sociais e na construção do cenário cultural regional. Os procedimentos metodológicos foram baseados em pesquisa bibliográfica, trabalho de campo, entrevistas orais e pesquisa documental com levantamento de dados oficiais referentes à dinâmica populacional, às instituições de serviços e à infraestrutura produtiva. O estudo sobre a formação territorial mostra que os processos e as ações são componentes fundamentais da produção do espaço, mas nenhuma mudança no quadro socioespacial de uma localidade é feita sem conflitos. Além disso, as causas dessas mudanças também são desdobramentos de um movimento externo no local, pressupondo a inserção em distintas redes e a imposição de interesses e lógicas de diferentes escalas.