Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Marcos Alexander Brasil |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=96677
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Resumo: |
<div>Há muito se discute o papel atual dos sistemas de pesquisa agropecuaria e como sua evolução pode comportar os novos desafios que englobam mudanças comportamentais, culturais, tecnológicas, climáticas antropológicas e o manejo inadequado do solo, que tem trazido preocupação quanto a capacidade de garantir segurança alimentar e nutricional para uma população que pode chegar a mais de 9 bilhões de pessoas em 2050. Essa preocupação é ainda maior em áreas de países tropicais e sub-tropicais, notadamente em regiões de climas mais áridos, como o semiárido nordestino brasileiro. Assim, esta pesquisa buscou analisar a evolução no processo de gestão e de abordagem tecnológica dos principais atores do Sistema Nacional de Pesquisa e Inovação Agropecuaria; como a coevolução do conhecimento e novas tecnologias de manejo de solo e do setor agropecuário permitiram o desenvolvimento do setor agrícola e da pesquisa em solos, e; como a introdução e interação de atores pode facilitar um ecossistema de inovação agropecuária no semiárido. O estudo, de uma abordagem qualitativa e tendo como estratégia de pesquisa o estudo de caso por meio de entrevistas abertas e semiestruturadas, utilizou diversos documentos suplementares, de acesso público e privado, para triangular os informações e inferir conclusões. Como principais achados, pode-se elencar que: a burocracia; a redução dos investimentos no sistema de pesquisa agropecuário; a descalibração entre as capacidades de influência e organização de agricultores familiares quando comparados aos grandes produtores; bem como o distanciamento das principais políticas públicas e ações do governo, que tem contribuído para segregar ainda mais agricultura nacional, com a maior parte dos danos sendo historicamente absorvida pelos agricultores familiares do semiárido nordestino, o que não mudou de maneira significativa com o passar dos anos. Sugestões para reduzir os impactos desses eventos são discutidas, bem como ações proativas que podem apresentar-se como gatilhos para o desenvolvimento e coevolução de novas políticas públicas e processos visando a redução gradativa da dependência dos agricultores familiares da ajuda do poder público, elevando a possibilidade de inovação desses atores, especialmente aqueles localizados no semiárido nordestino. </div><div><br/></div><div>Palavras-chave: Agricultura familiar. Políticas públicas. Semiárido nordestino.<br/>Inovação<br/> </div> |