Leitura Oral de escolares com Síndrome de Down: Relações entre descodificação leitora, consciência fonêmica, memória de trabalho e habilidades práxicas orofaciais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: SOMBRA, TÂNIA GABRIELLA COSTA PINHEIRO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=114941
Resumo: Esta pesquisa insere-se no conjunto de estudos acerca do processamento da leitura em pessoas com Síndrome de Down. O tema se justifica pela necessidade de compreendermos melhor quais variáveis estão diretamente associadas à aquisição da habilidade de leitura no grupo em questão. Buscamos responder à seguinte questão: de que forma a consciência fonêmica, a memória de trabalho fonológica e as habilidades práxicas orofaciais se relacionam com a descodificação leitora em crianças com Síndrome de Down? Para isso, objetivou-se caracterizar a leitura oral de palavras e pseudopalavras regulares de escolares com Síndrome de Down, entre 7 e 12 anos, considerando suas relações com a consciência fonêmica, a memória de trabalho fonológica e as habilidades práxicas orofaciais. A amostra foi composta por 10 participantes com Síndrome de Down. Para a realização de nossa pesquisa, utilizamos os seguintes instrumentos: 1) Teste de Habilidades Práxicas Orofaciais; 2) Teste de Consciência Fonológica por Escolha de Figuras; 3) Teste de Memória de Trabalho Fonológica e 4) Leitura de Palavras Isoladas. Os dados foram coletados em dois momentos, nos quais os áudios foram gravados. Os dados foram tabulados, tratados estatisticamente e analisados à luz do modelo psicolinguístico simples da Dupla-Rota. Os resultados do estudo mostraram que, embora a amostra não tenha densidade suficiente para conclusões mais consistentes, há indícios de que a consciência fonêmica e as habilidades práxicas orofaciais possam servir de marcadores para o escore de leitura de palavras isoladas. Não se observou correlação entre a memória de trabalho fonológica e os resultados de leitura de palavras regulares e pseudopalavras em escolares com Síndrome de Down.