Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Melo, Barbara Rebeca Cordeiro de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=95990
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Resumo: |
Devido maior longevidade das populações cresce a incidência de doenças crônicas nãotransmissíveis, decorrente principalmente pelo aumento da obesidade. Condições ambientais, como dieta inadequada e inatividade física são apontadas como principais determinantes deste quadro. Na população brasileira e em outras, as doenças cardiovasculares lideram as causas de mortalidade, justificando a identificação e combate aos seus fatores de risco. Hoje sabe-se que condições ambientais influenciam a microbiota intestinal e que sua composição interfere em mecanismos imunológicos, na predisposição ao ganho de peso e na sensibilidade à insulina. Com isso, o objetivo desse estudo é avaliar a relação entre a microbiota intestinal e risco cardiovascular em um estudo transversal com mulheres jovens. A amostra foi composta por quarenta mulheres jovens saudáveis, uma subamostra do Nutritionist Health Study NutriHS. Foram coletados por profissionais treinados, os dados socioeconômicos, estilo de vida, dados antropométricos (peso, altura e circunferência da cintura), amostras de sangue e fezes. A extração do DNA das amostras fecais foi realizada e quantificada em 400 ng de DNA, posteriormente houve, amplificação da região 16S, sequenciamento de nova geração e análise de dados de sequenciamento. Padrões de microbiota foram encontrados para associação com biomarcadores de risco cardiovascular. O filo Actinobacteria apresentou correlação inversa ao consumo de proteína total (r= -0,37; p=0,020), proteína de origem animal (r= -0,34; p=0,033) e o padrão de risco cardiovascular (com altas concentrações de insulina e glicose e baixas concentrações de HDL-C) (r= -0,41; p=0,009). A ordem Bifidobacteriales teve correlação inversa com o consumo de gordura saturada (r= -0,32; p=0,045) e padrão de risco cardiovascular. O padrão de risco cardiovascular (caracterizado por altas concentrações de LDL-C, triglicerídeos, insulina e baixas de GLP-1) teve correlação direta com Proteobacteria (r= 0,37; p=0,017). Perfis de microbiota, caracterizado pelo filo Actinobacteria, foram encontrados como fator de proteção para risco cardiovascular, entre eles, Actinobacteria e Bifidobacteriales. Palavras-chave: Microbiota fecal; Doenças Crônicas Não Transmissíveis; Ingestão alimentar. |