Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Celedonio, Roberta Freitas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=101131
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Resumo: |
Na adolescência os indivíduos apresentam maiores necessidades de energia e nutrientes, e o padrão alimentar observado nessa população caracteriza-se por uma elevada densidade energética, mas baixa adequação de micronutrientes. Isso pode repercutir em inúmeras desordens até a fase adulta, como: alteração na homeostase da insulina e glicose; desordens lipídicas; aumento do excesso de peso; indução de estresse oxidativo e inflamação. Essas alterações metabólicas associadas com à obesidade visceral caracterizam a Síndrome Metabólica (SM) e configuram maior risco para o desenvolvimento de eventos cardiovasculares. A presente pesquisa teve como objetivo avaliar a relação entre a prevalência de Síndrome Metabólica (SM) e ingestão de macronutrientes e micronutrientes antioxidantes em adolescentes brasileiros por tipo de escola. Avaliaram-se 36.651 alunos que participaram do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA). Os dados de consumo obtidos de único recordatório alimentar foram analisados segundo ocorrência de SM. Os micronutrientes antioxidantes avaliados foram zinco, magnésio, cobre, retinol, vitaminas C e E. A relação entre SM e a média ajustada de ingestão de cada micronutriente antioxidante foi testada por análise multivariada. As análises foram realizadas considerando a complexidade da amostra, incluindo a ponderação devido às diferentes probabilidades de seleção de conglomerados e posterior calibração por idade e sexo, a partir dos quais foram obtidas as estimativas populacionais. Desta forma, a média de ingestão energética foi de 2.319,6 kcal (IC95%: 2.245,7 2.393,5). A ingestão dos macronutrientes e micronutrientes antioxidantes avaliados não apresentaram relação com a presença de SM e deu-se de forma similar entre as escolas públicas e privadas, com exceção da ingestão de açúcar livre, gorduras totais, monossaturadas e saturadas entre adolescentes de escolas públicas, que foi menor do que a dos adolescentes de escolas privadas. Estudantes obesos de escola pública apresentaram maior prevalência de SM quando comparados aos adolescentes obesos da escola privada (25,0; IC95%: 20,8 - 29,1 vs. 12,0; IC95%: 8,0-12,0). Não houve associação significativa entre o consumo dos micronutrientes antioxidantes analisados com a SM, mas verificou-se reduzido consumo desses nutrientes e elevado consumo de açúcar livre e gorduras saturadas pelos adolescentes. |