Microencapsulação da riboflavina: caracterização físicoquímica, atividade microbiológica e liberação in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Farias, Silvana Silveira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84869
Resumo: <div style="">A riboflavina (Rf) é uma vitamina hidrossolúvel essencial para os seres vivos, atua como cofatora em diversos processos metabólicos de oxido-redução no sistema celular, no entanto, apresenta pouca biodisponibilidade em alimentos, é fotossensível e pode sofrer reações de degradação. Desta forma, o objetivo desse trabalho foi microencapsular a Rf pela técnica de “spray drying”, visando à preservação ou o aprimoramento das suas propriedades funcionais. Para microencapsulação utilizouse como matriz de revestimento o biopolímero galactomanana (G) extraído de endospermas da Delonix regia, e posterior adição do surfactante F127 nas concentrações de 0,10 (F1) e 0,15% (F2). A Rf e as micropartículas produzidas (GRf, GRfF1 e GRfF2) foram caracterizadas por meio de Espectroscopia de Absorção na Região do Infravermelho (IV), difração de Raios-X, Análises Térmicas (TGA, DSC), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e Viscosimetria, além de terem sido avaliadas quanto a sua atividade microbiológica contra fungo Trichophyton rubrum e Candida albicans pela técnica de Microdiluição em caldo e realizado o estudo de liberação controlada. O biopolímero (G) foi caracterizado através da análise de Ressonância Magnética de 1H em que foi determinada a relação manose/galactose de 4,13:1,00. A espectroscopia de IV mostrou as bandas de absorção presentes nas micropartículas, apontando que não houve interação química entre Rf e (G). A difração de Raios – X mostrou perda parcial da cristalinidade da Rf, que pôde ser comprovado pelo MEV, em que as micropartículas apresentaram formato irregular, adsorvidas a superfície da (G). As análises térmicas TGA denotaram estabilidade das micropartículas de 25°C – 250°C. O estudo viscosimétrico apontou maior fluidez das micropartículas quando comparadas a (G), fato que foi influenciado pelo F127. A eficiência de encapsulação nas micropartículas foi de 87,14 - 88,53%. A atividade microbiológica das micropartículas (GRf) realizadas contra o T. rubrum mostrou que tanto a Rf quanto as micropartículas possuem capacidade inibitória do fungo. A liberação in vitro revela que a (G) é uma matriz satisfatória para a microencapsulação da Rf, uma vez que retarda a liberação tanto em meio ácido como básico, quando comparada com a Rf isolada. Palavras-chave: Riboflavina. Microencapsulação. Galactomanana. Microbiológico. Dissolução.</div>