Provaas Ilicitas no Processo Penal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Santiago, Leonardo Morais Bezerra Sobreira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=42312
Resumo: A presente monografia versa sobre as repercussoes no processo penal das provas obtidas por meios ilicitos. Possui como objetivo principal analisar a repercussao e as consequencias processuais da utilizaçao no processo penal destas provas, consideradas constitucionalmente como inadmissiveis, mas que atraves da utilizaçao do principio da proporcionalidade vem sendo admitida" pro reo", em prol de um direito ou garantia constitucional de maior valor, que constitui a liberdade do individuo, o direito de defesa e a presunçao de inocencia. Procura-se tambem analisar a possibilidade da aplicaçao do principio da proporcionalidade "pro societate", em favor da sociedade, e a utilizaçao deste pelo Ministerio Publico, o qual agindo em defesa da ordem juridica, do regime democratico e dos interesses sociais e individuais indisponiveis poderia valer-se de provas consideradas ilicitas para proteger a liberdade da coletividade. Qustiona-se a possibilidade de a nao utilizaçao desta provas contribuir para a impunidade no pais. Revela-se que as consequencias processuais da admissao de uma prova ilicita nao estao previstas na constituiçao nem na legislaçao infraconstitucional.