COMPOSIÇÃO QUÍMICA, TOXICIDADE E AVALIAÇÃO DA ATIVIDADEANTIFÚNGICA E SINÉRGICA DO ÓLEO ESSENCIAL DE Lippia alba (MILL.) N.E.BR. EX BRITTON & P. WILSON (VERBENACEAE)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: COSTA, PATRÍCIA SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=85111
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Os óleos essenciais (OEs) são produtos do metabólito secundários das plantas, aplicados largamente na indústria alimentar, cosmética, em cuidados pessoais, mas em especial, na indústria farmacêutica por possuir composição química complexa. Esses constituintes químicossão responsáveis pelas diversas atividades biológicasatribuídas a esses OEs, tal como seu efeito antifúngico, anti-inflamatório, antisséptico, anti-hipertensivo, ansiolítico, anti-leishmania, antiviral e digestivo. Com o aumento da incidência de infecções fúngicas e devido à resistência cada vez mais frequente aos antifúngicos convencionais existentes, cresce também a necessidade de se buscar meios alternativos que possam vir a atuar simultaneamente com essas drogas, potencializando suaatividade, reduzindo os efeitos hepatotóxicos e nefrotóxicos exibidos por alguns dessesmedicamentos.Diante disso, estapesquisateve por objetivoavaliar o potencial antifúngico do óleo essencial de Lippia alba (Mill.) N.E.Br. ex Britton &amp; P. Wilson (OELA), averiguar sua atuação sinérgica com drogas antifúngicas comerciais frente às cepas de Tricophyton rubrum e Candida spp., determinar a toxicidade desse óleo in vivo e in vitro e descobrir os constituintes majoritários presentes no óleo. Para isso, o OELA foi extraído através de hidrodestilação, utilizando apenas as partes aéreas da planta e a composição química deu-se através de Cromatografia Gasosa acoplada à Espectrometria de Massa (CG/EM). A Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Fungicida Mínima (CFM) foram feitas a partir do método de microdiluição em caldo. O potencial sinérgico foi analisado por meio datécnica de Checkerboard e a toxicidade foi determinadain vivo, em náuplios de Artemia salina L. ein vitro, em células sanguíneas. O OELA apresentou 24 constituintes (94,8%), sendoSabineno (19,3%), E-Cariofileno (18,2%), Limoneno (16,4%) e &#947;-Elemeno (9,1%) os constituintes majoritários. O OELA mostrou-se ativo contra as estirpes de T. rubrum, comCIMde 2,5 mg.mL-1 e CFM de 5,0 mg.mL-1.Frente às espécies de Candida, o OELA não inibiu o crescimento das mesmas. Nos testes de toxicidade, o óleo apresentou CL50 de 53,01 &#956;g.mL-1e 11,94 mg.mL-1, in vivo e in vitro, respectivamente. Observou-se efeito sinérgico do óleo frenteàs cepasdermatofíticas, no entanto, de sete cepas de Candida testadas, o OELA teve efeito sinérgico apenas com duas C. tropicallis e uma C. parapsilosis. O OELA pode ser um recurso promissor para produção de novas drogas antifúngicas por sua eficácia e baixa toxicidade comprovadas.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Tribo Lantaneae. Produtos naturais. Atividades biológicas.</span></font></div>